"Camisa 9 de 2018" — pecbol.com

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“Camisa 9 de 2018”

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Apontado por Alexandre Gallo como postulante a titular da seleção principal na Rússia, centroavante é a referência do time contra o Catar e diz: “Um passo de cada vez”.

“Falta um camisa 9 na seleção brasileira”. A afirmação se tornou lugar comum após a Copa do Mundo e o desempenho de altos e baixos de Fred durante o torneio. Apenas um gol em sete jogos. Desde Ronaldo Fenômeno, no Mundial de 2006, na Alemanha, o Brasil não tem uma referência que meta medo nos rivais. Mas a falta de um homem-gol está prestes a ter uma solução. Ela atende pelo nome de Thalles, atacante do Vasco. Pelo menos essa é a opinião do coordenador das categorias de base da CBF, Alexandre Gallo, que comandará o jogador na equipe sub-20 nesta terça-feira, às 18h (de Brasília), contra o Catar, em jogo válido pelo Torneio de Valência.

– Ele vem se apresentando bem. O Thalles é de 1995, é privilegiado fisicamente porque é forte, tem boa técnica e velocidade. Não é só um centroavante de área. Ele apresenta todas as valências boas para um centroavante de área. Para chegar ao nível top, ele precisa evoluir muito, o que é natural pela idade. Está jogando há muito tempo no Vasco entre os profissionais e tem tudo para que essa evolução o torne um atleta importante para 2018 – afirmou Gallo.

Com 11 gols em 34 jogos como profissional do Vasco, Thalles se tornou uma das referências nas seleções de base e não será diferente em Valência. Foi campeão do Torneio de Toulon antes da Copa do Mundo e virou nome certo nas convocações de Alexandre Gallo. Apesar disso, o atacante mantém os pés no chão e não deixa os elogios subirem à cabeça.

– Primeiramente é uma passo de cada vez. Fico feliz com a confiança do Gallo. Parece que falta muito, mas não falta (para a Copa de 2018). Estou fazendo um bom trabalho no Vasco e na Seleção. Espero fazer gols pela Seleção, pelo Vasco e ajudar o clube a subir para a Série A. Conquistar títulos e aí sim ser convocado para essa Copa e fazer parceria com o Neymar. E Thalles não esconde suas referências. Uma delas atua na Europa, o marfinense Didier Drogba. A outra esteve na Copa de 2014, o atacante Fred, do Fluminense.

– Acompanho muitos jogos de fora e gosto do Drogba. E aqui no Brasil eu sou fã do Fred. O estilo de jogo ? É uma coisa minha (subir para disputar um lançamento longo com a intenção de dominar a bola). Quando eu vejo que a bola não está muito alta, eu tento dominar. Procuro ver o Fred, que domina muita bola no peito dessa maneira. Procuro fazer isso e está dando certo.

O atacante comentou ainda a conversa que o grupo teve com Dunga. O treinador da seleção principal esteve na Granja Comary, em Teresópolis, no início da preparação do time sub-20 para a competição na Espanha.

– É sempre bom escutar, pegar experiência. Pregou coisas que temos que guardar no coração e na mente para não esquecermos. O Dunga falou coisas boas e nós que estamos começando sabemos que tem muita coisa para acontecer. Quando eu chegar lá e não sair mais.

Além do Catar, o Brasil vai encarar Equador, China e a equipe sub-20 do Valência na primeira fase do torneio.

Foto: André Durão

Texto: Globoesporte.com