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Micael garante “Re-Pa”com pé no acelerador

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Aos 34 anos, Micael está entre os mais experientes jogadores do elenco do Paysandu não apenas pela idade, mas por tempo de serviço. No clube desde o início de 2019, o zagueiro fará, no sábado, seu 11º clássico Re-Pa pelo Papão. Ciente de a partida terá um “peso menor” pelas duas equipes já estarem classificadas para o quadrangular da Série C, o xerife alviceleste garante que não faltará empenho para encerrar a primeira fase com uma vitória sobre o rival.

– Esse é o interessante de ter o clássico na última rodada, porque se tu pega um time que já não tem mais pretensões no campeonato, talvez até tenha pé no freio. Agora, clássico, não dá. Tem que botar mais ainda no acelerador. É um jogo importante e ainda temos objetivos na competição, não está definido bem em que posição o time vai ficar. Podemos ficar em 2º, 3º ou 4º. Vai tudo ser definido nesse jogo e é um clássico, todo mundo quer ganhar – garantiu.

Além disso, os bicolores chegam para o Re-Pa embalados pela sequência positiva na competição. Depois de oscilar durante o torneio, o Paysandu ainda não perdeu sob o comando de João Brigatti: são quatro vitórias consecutivas e um empate, na estreia do treinador. A expectativa é iniciar o quadrangular do acesso na mesma toada.

– Saímos de uma situação em que muita gente não estava mais acreditando na nossa classificação e a gente conseguiu superar tudo isso. Estamos chegando na última rodada já classificados. Só isso já é suficiente para a gente estar extremamente animado para a próxima fase. Agora é um clássico e, com certeza, uma vitória sempre dá mais ânimo, mais motivação e vem para corroborar mais ainda com o trabalho – avaliou o capitão alviceleste.

Mesmo classificado, o Paysandu depende dos resultados da 18ª rodada para saber em que grupo ficará no quadrangular – pode ser no mesmo ou não que o grande rival. Micael se diz indiferente.

– Uma frase que a gente sempre usou, desde o ano passado, é que o nosso grupo aqui não foge de desafio. Com certeza, tendo dois clássicos nessa fase, vão ser dois grandes desafios. São jogos diferentes. Mas jogador não quer escolher os jogos. Não importa se a gente cair na chave que está o Remo ou não, vamos estar dando o nosso melhor. Todos os jogos são difíceis porque, se os times chegaram é porque têm condições de estar lá e disputando o acesso. Independente disso, estamos focados no nosso time – ponderou.

A partir da segunda fase os cartões amarelos serão zerados, porém oito jogadores do Paysandu chegam pendurados para o clássico. Caso recebam cartão amarelo diante do Remo, ficarão fora da primeira rodada do quadrangular. Micael não vê problema caso Brigatti decida poupar algumas peças.

– Acho que as últimas semanas, que tivemos problemas de Covid, já provaram que sai um, entra outro e damos conta do recado. Claro que poupar oito jogadores é bastante, mas acredito muito no nosso elenco, que é muito forte, é capaz e em praticamente todas as posições têm sombra forte. Acredito de verdade que a gente tem como suportar e estar mantendo um bom nível, desenvolvendo bom futebol dentro de campo e também buscando o resultado – argumentou o zagueiro.

Texto: Globoesporte.com