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Futebol é um jogo coletivo. Se o coletivo vai mal, complica para aparecerem individualidades. Apesar destas lógicas, o meia Juninho, do Al-Najma, do Bahrein, terminou a temporada em alta – com o clube escapando da queda para a segunda divisão apenas nos play-offs finais. O jogador natural de Maceió fez cinco gols na campanha do time, terminando como artilheiro da equipe na campanha.

“Montaram o time pensando em pelo menos brigar pelas quatro primeiras posições do campeonato. Mas uma série de erros, más escolhas, baixa performance do grupo, nos levaram à situação ruim. Quando abrimos os olhos, brigávamos contra o rebaixamento. Salvamos o time de cair e isso é o mais importante”, comentou Juninho. Nos play-offs, o time, antepenúltimo entre dez clubes, venceu os dois jogos contra o Al-Ittifaq Maqaba, vindo da segundona.

Antes dos play-offs, o Al-Najma estava há sete jogos sem vencer. Com mais um ano de contrato, o meia brasileiro agora aguarda uma mudança no regulamento do campeonato para definir o futuro: Juninho tem passaporte do Bahrein, mas haverá uma diminuição no número de atletas com este tipo de passaporte para a próxima temporada. Resta definir o novo teto. “Estamos esperando a federação bater o martelo sobre isso para decidir o que será da próxima temporada”, afirmou.

Foi a segunda temporada de Juninho no futebol bahrenita. Adaptação fácil, conforme o próprio. “Já tive uma passagem na Arábia Saudita, aqui do lado, e a cultura é a mesma. Aqui é ainda mais tranquilo por ser um país mais aberto. Desde sempre vim com minha família e encontro 90% das coisas que encontro no Brasil. O futebol é um pouco mais veloz, muita ligação direta, pouca compactação. Mas o jogo aqui vem evoluindo”, destacou.